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Possível aquisição de participação em Belo Monte é negativa para Light e Cemig – InfoMoney

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Declaração publicada na InfoMoney:

SÃO PAULO – Novos rumores sobre possíveisnegociações por parte da Light (LIGT3) e da Cemig (CMIG4) para aquisição de participação de empreiteiras na usina hidrelétrica de Belo Monte foram considerados negativos para as empresas envolvidas, segundo a corretora Ativa.

Para o analista Ricardo Corrêa, mesmo não havendo confimações das empresas sobre esse negócio (em agosto, já havia especulação que tanto a Cemig quanto a Light  estavam negociando participação na usina), caso ela se concretize, os resultados poderão ser não muito bons. Segundo o analista, Belo Monte é umprojeto de retorno pouco atrativo, com alto potencial de elevação do capex (investimento em capital), levando a importantes riscos relacionados à execução do projeto.

“Ressaltamos que mais uma vez a Light encontra-se envolvida em uma movimentação societária sem um racional estratégico claro dentro do negócio da empresa, o que demonstra o risco de utilização da companhia pela Cemig em sua estratégia de expansão”, conclui.

Balizada pelas perspectivas negativas com a possível aquisição, a corretora mantém a recomendação de venda das ações da Light, possuindo um preço-alvo para junho de 2012 de R$ 26,40 – o que configura um potencial de valorização de 9,68% em relação ao fechamento dessa segunda-feira (3). Já a Cemig segue com recomendação neutra, com preço-alvo para junho do ano que vem de R$ 33,60, com um potencial de valorização de 24,44% em relação ao fechamento dessa segunda-feira.

O negócio
Segundo divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, as aquisições realizadas pelas empresas totalizariam 10% do total do consórcio controlador do projeto da Usina de Belo Monte. A Light ficaria com a fatia das construtoras Galvão Engenharia, Contern, Cetenco, Serveng, J. Malucelli e Mendes Junior. Juntas, elas detêm 7,5% do consórcio, sendo que 5% ficaria com a Light e os outros 2,5% para o fundo de pensão Funcef. Já a Cemig faria a aquisição de 5% do consórcio controlado pela OAS  e Queiroz Galvão (QGEP3).

Written by Ricardo Corrêa

October 4, 2011 at 1:03 pm

Light assina Termo de Ajustamento com o MP – Valor

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Comentário publicado no Valor:

A Light assinou ontem um Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro que prevê multa de R$ 100 mil para a concessionária de energia elétrica toda vez que houver a explosão de uma câmara subterrânea da empresa, desde que o evento cause dano, lesão corporal ou morte. Além disso, a empresa confirmou que vai terminar a reforma completa de 1.170 câmaras subterrâneas até o fim do ano, de forma a permitir o monitoramento em tempo real das galerias.

Mesmo assim, a multa foi considerada “inócua” pelo analista Ricardo Corrêa, da corretora Ativa, que lembrou que a Light vale R$ 5 bilhões no mercado. “Pagar isso não mexe no papel”, destacou. De fato, a possibilidade de multas punitivas não teve impacto sobre as ações da distribuidora. Desde dezembro do ano passado, as ações da Light estão em curva ascendente. Este ano já subiram 21,42% e desde novembro de 2009, quando o Rio sofreu uma série de apagões, a valorização chega a 51,57%.

Em 2011 a Light investirá R$ 88 milhões no sistema subterrâneo, dez vezes a média do gasto anual entre 2004 e 2008

“As explosões de bueiros no Rio são mais uma indicação de que a malha de distribuição está pior do que acreditávamos e que os gastos gerenciáveis da empresa não têm outro caminho senão crescer”, avalia Corrêa.

O promotor Pedro Rubim, do Ministério Público, disse ontem que existem 4 mil galerias subterrâneas da companhia com transformadores sob o pavimento, que é a situação de maior risco. As galerias que passarão por reformas este ano fazem parte desse grupo e as demais serão reformadas até 2013.

Em 2011 a Light vai investir R$ 88 milhões no sistema subterrâneo, dez vezes mais que a média do gasto anual entre 2004 e 2008 e três vezes mais que o valor aportado em 2010. Mas para Rubim, a distribuidora de gás canalizado do estado, a CEG, também tem alguma culpa, já que os riscos aumentam nos locais onde a infraestrutura das duas concessionárias compartilham o mesmo ambiente físico.

“O problema principal [de segurança] é na chamada rota do gás, nos locais em que a CEG não reformou a tubulação. São locais principalmente na zona Sul e Centro”, afirmou Rubim.

O promotor informou que a CEG tem se negado a conversar com o MP sobre um TAC em termos semelhantes ao assinado com a Light. Segundo ele, há uma ação judicial em curso na 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio pedindo uma multa de R$ 1 milhão por explosão de bueiro em caso de comprovação de vazamento de gás. A Light também é ré em uma ação que deve ser suspensa devido à assinatura do TAC.

A CEG informou que recentemente participou de audiência pública na 4ª Vara Empresarial, “com a presença do Ministério Público”. A empresa também contabiliza investimentos de R$ 2,6 bilhões em 13 anos para manutenção, modernização e expansão. “A empresa não possui galerias ou rede compartilhadas com qualquer outra concessionária”, diz a CEG, contrariando informações dadas pela Light e pelo MP.

A CEG explicou ainda que “entende que não possui responsabilidade nos episódios de explosão de bueiros da concessionária de energia elétrica registrados desde 2010, posto que não foram encontrados nos locais a presença de gás natural. Além disso, confirma que no local do último incidente – ocorrido na segunda-feira, com a explosão de três bueiros no Centro do Rio – foram encontrados resíduos de gás provenientes da rede da companhia. Apesar disso, afirmou que vai investigar se os danos à rede de gás foram causados pela explosão no subsolo.

Afora o jogo de empurra entre as duas concessionárias, o analista Ricardo Corrêa acha que a maneira mais efetiva de se agir seria por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Na formação da tarifa deveria haver um fator de desconto por qualidade. Essa seria a maneira mais urgente de forçar as empresas a manterem a qualidade. Hoje não faz sentido investir em qualidade acima de um determinado patamar. É um gasto desnecessário”, observa.

Written by Ricardo Corrêa

July 7, 2011 at 8:53 pm

Infomoney – Equatorial Energia é opção para quem busca segurança, aponta Ativa

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Declaração no Infomoney:

Revendo as suas estimativas para a Equatorial Energia (EQTL3), o analista da corretoraAtiva, Ricardo Corrêa, chama a atenção para o reduzido risco que os seus acionistas enfrentam. Ele calculou um preço-alvo de R$ 20,70 para os ativos da empresa, que carregam a recomendação de compra.

“Considero os papéis da companhia uma opção interessante de investimento defensivo, com elevada distribuição de lucros e baixo nível de risco”, apesar da recente redução de portfólio por que a holding passou, escreve Corrêa. Após ter vendido sua participação na Light (LIGT3), a Equatorial passou a deter apenas o controle da distribuidora do estado do Maranhão, o que não alterou a “característica de estabilidade de margens e bons níveis de dividendos” da empresa, aponta.

Segurança
Uma das teses centrais da recomendação de compra as ações é a segurança que a empresa oferece a seus acionistas. Por exemplo, a alienação da participação da Light, que poderia enfraquecer o case da companhia, se transformou em fator a favor dos acionistas, que devem receber proventos relativos a venda.

Mesmo os grandes riscos que circundam a Equatorial, como o possível desinvestimento da controladora na empresa, podem ser lidos como eventos positivos pelos acionistas, visto o direito de tag along que os minoritários detém. “Além disso, a indefinição a respeito da estratégia de crescimento da holding reforça sua posição de pagadora de dividendos, oferecendo um dos maiores yields do setor, os quais prevemos situarem-se entre 9% e 12% nos próximos cinco anos”, destaca, por fim, a Ativa.